Futebol brasileiro perde brilho e corre para retomar a magia
Capítulo 1 - Seleção derrota o “complexo de vira-latas”
Garrincha e Newton Santos |
Resumo do texto anterior
O Brasil foi para o jogo ecisivo contra a Suécia na Copa de 1958 com o "complexo de vira-latas" devidamente nocauteado. Restava seguir o roteiro que a seleção brasileira cumpria desde que começara a se preparar para a competição -uma equipe técnica de primeira linha e jogadores que espantavam o mundo do futebol a cada jogo. Com o primeiro gol da Suécia, Didi descartou o sonho sueco. Assim que Bellini apanhou a bola nas redes e a entregou a Didi, o meio-campista apanhou a bola e caminhou lentamente até o meio do campo, deixando no caminho conselhos para acalmar os companheiros. Foi a senha para que a equipe começasse a jogar. O Brasil ganhou por 5 a 2 e foi o primeiro país a ser campeão do mundo fora de seu continente.Terminada a partida, viria ainda o lance final da festa, que estaria no dia seguinte em todos os jornais do mundo. Foi uma ousadia capitaneada por Paulo Machado de Carvalho e pelo massagista Mário Américo que repetia o que acontecera naquele ano de 1958 com a seleção brasileira. Essa jogada final não foi tão importante como o jogo, lógico, mas a Copa não seria a mesma sem ela.