Maracanã deixa jornais malucos

Fecha, não fecha, fecha....O Maracanã, onde deve acontecer no domingo o jogo entre as seleções do Brasil e Inglaterra, levou os jonais britâncos à loucura.Maracanã

O jogo das máscaras

Victor foi o cara. O goleiro defendeu o pênalti nos acréscimos e leva torcida do Galo  ao delírio.Victor

Barça pede para Neymar acalmar o cabelo

Neymar já pôs a cara no clube espanhol. Mas o Barça ficou de olho no seu cabelo. O corte "moicano", o mais ousado, deu trabalho para os profissionais do cabelo para formatar a cabeça dos fãs nos tempos do Santos. A direção do clube catalão, porém, ficou encafifada com a história. Quer, pelo menos por enquanto, um Neymar mais discreto ao entrar em campo.Neymar

Verdão sacode a poeira

O Palmeiras conseguiu se livrar do fantasma que teimou em lhe tirar o sono por 11 anos e é acusado de ter causado desde então todas as desgraças de um time nascido para brilhar: a derrota para o ASA de Arapiraca na Copa do Brasil em 2002.ASA

Cobertura da Fonte Nova vai ao chão

Com as chuvas de ontem em Salvador, parte da cobertura da Fonte Nova tombou no gramado. O estádio em 19 dias irá sediar o jogo entre Brasil e Itália pela Copa das Confederações. Que venham os santos. Fonte Nova

Estátua anuncia despedida de Neymar

As imagens da estátua de Cristóvão Colombo - o homem que descobriu a América muito antes de o time catalão pensar em montar um time de futebol - com uma camisa gigante do Barcelona foi um sinal de que a novela sobre o destino do santista Neymar já estava no final.  

A Nike cometeu a petulância de vestir Colombo com a camisa da equipe espanhola, ação que aconteceu antes do acerto do contrato entre as partes. Está certo que a empresa de material esportivo não se referia ao acordo do craque brasileiro com o Barça, mas o estafe do jogador tremeu na sexta-feira quando as imagens vieram à tona com mais força. E o menino Neymar, 21, que tomou jeito de gente grande quando começou a jogar no Santos nas categorias de base aos 11 anos, também tremeu.

Estátua de Cristóvão Colombo veste camisa do Barça

O perigo de um sorriso

Alex Ferguson, o vitorioso técnico do Machester United, estava nocauteado espiritualmente depois do jogo de seu time contra o Chelsea, no início de maio. E pôs a boca no trombone. Reclamou ao mundo que a expulsão de seu jogador fora resultado de uma encenação de um atleta adversário, um jogo sujo que ficaria eternamente entalado na garganta da comunidade esportiva do fair-play.

Ademais, a queixa não partia de um homem qualquer. Mas sim de um escocês que ganhara na Inglaterra um Sir antes do nome - insígnia que recebeu da rainha Elizabeth durante cerimônia no Palácio de Buckingham pelos serviços prestados ao futebol inglês -, passara 27 anos sendo técnico do time de Manchester, o que denotava uma fidelidade incapaz de se desgarrar sequer do pensamento, e tem uma estátua plantada ao lado do Old Trafford, estádio do Manchester United. Mais: em alguns dias iria se aposentar. E naquele momento, depois do incidente, Alex Ferguson era um homem indignado.

Alex  Ferguson, técnico do Manchester United

O nariz

O futebol francês, que nem sempre foi tão comedido como gostaria, mostrou um lado tresloucado no jogo entre o hoje endinheirado Paris Saint-Germain, cujo bolso alçou voo com a grana de Nasser Al-Khelaïfi, empresário do Qatar, e o agora mais modesto Olympique de Marselha. Os times se enfrentavam em jogo disputado pelas oitavas de final da Copa da França. E a mímica foi usada por um inglês do Olympique, contrariado com o solavanco provocado por um grandalhão sueco do PSG. Nome das feras: Joey Barton e Zlatan Ibrahimovic.

Barton, do Olympique de Marselha, e Ibrahioovic, do PSG

Com o encontrão dos atletas, logo depois de Ibra ter aberto o marcador no fim do primeiro tempo, o inglês olhou bem para o sueco e reproduziu com as mãos o que mais lhe chamara a atenção no adversário. Estava na cara do público, e do centroavante sueco, o desenho feito pelos gestos do inglês em uma lousa imaginária.

Barton troçava diante de 44.984 torcedores presentes no Estádio Parc des Princes, em Paris, do nariz avantajado do atacante do PSG. Só para aperfeiçoar sua pequena vingança, ele insinuava com o movimento das mãos que o adversário tinha um Corcovado sob os olhos. E engatou: “narigudo”. Nem precisava.

O dia em que Ceni conheceu o inferno

 No jogo entre Atlético-MG e São Paulo pela Libertadores, que praticamente abriu os olhos das torcidas para o ano de 2013, quem deu cores ao espetáculo no estádio Independência, em Belo Horizonte, foi o gaúcho Ronaldinho, o craque que enxerga o jogo por um canal misterioso da mente, o que os mortais chamariam de olhar a partida pelo buraco da fechadura. É assim que ele faz a cena: olha pro Mané e passa pro Joaquim, olha pro Joaquim e passa pro Mané.



Rogério Ceni e Ronaldinho Gaúcho



Era o primeiro jogo das equipes na competição, e o vendedor de amendoim transitava se arrastando pelo cimento da arquibancada pra não virar barreira visual e enraivecer torcedores que miravam cada jogada como se estivessem diante dos seios da primeira namorada. E a partida até então fora um agrado morno na torcida, até que o atleticano resolveu brincar e botar fogo no confronto. E usou o goleiro Rogério Ceni como ferramenta para a algazarra.